terça-feira, 10 de maio de 2011

Como nós, como mediadores de leitura, podemos trabalhar poesias e/ou músicas para que nossos alunos gostem, apreciem e produzam poemas com sonoridade, brincando com as palavras?

Nós temos que pensar em uma atividade simples e adequada a idade dos nossos alunos. Pois quanto mais cedo despertarmos o seu gosto na realização desta atividade, melhor será seu desenvolvimento. As poesias precisam ser trabalhadas de forma simples, com pequenas rimas, podendo-se fazer com o nome deles. Por exemplo: “Ana rima com Banana”, ou usando sinônimos “O José é feliz, porque tem um lindo nariz”; esse jogo as crianças adoram e se interessam. No início elas fazem sem a rima e aos poucos percebem que com a rima fica mais interessante.
Geralmente nossos alunos já trazem de suas casas algumas canções dos sucessos do momento, mas teremos que mudar a letra, adequar. Outros alunos até trazem versos ou algum poema contado pelos avós ou algum outro familiar. Assim, podemos nos valer disso e partir na formação de novas poesias e músicas. É importante que as poesias estejam de acordo com a faixa etária da criança. Podemos trabalhar músicas atuais que eles escutam nas rádios diariamente em forma de paródias, pois eles já memorizaram a melodia, só precisam adequar a nova letra da música.Música e poesia se completam, pois a letra de uma música não deixa de ser uma poesia e vice-versa, podemos transformar uma poesia em música colocando uma melodia.
Todos nossos alunos gostam de trabalhar com música, mas os menores ainda são mais espontâneos, não tem vergonha de se expressar. Podemos usar música e também poesias para trabalhar diferentes temas em sala de aula, pois elas têm rimas, sonoridade, que atraem muito os alunos, facilitando sua aprendizagem. Devemos também lembrar sempre de usar músicas e poesias que eles mesmos ouvem no dia-dia, criando paródias, poesias coletivas, pois desta forma, todos poderão, aos poucos, contribuir nas criações das poesias.           

       Mais do que tudo isso, nós, como mediadores
      temos a obrigação
      de mostrar que na poesia tudo é possível,
      basta imaginação!
      Podemos escrever de trás para frente,
      de baixo para cima,
      em círculos, alternando linhas,
      criando palavras, ritmos, sons.
      Podemos rimar, ou não;
      podemos ter linearidade, ou não;
     podemos informar,
     podemos desenhar,
     podemos transformar,
     podemos criar,
     sem medo de ousar ou errar!

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