sexta-feira, 29 de abril de 2011

PECHADA!

    
 PECHADA

      Carla encontrou com Mônica e foi logo contando o que tinha visto:
     - Olá... nem te conto o que vi...
     - O quê?
     - Lá no centro, uma aglomeração de pessoas para ver uma pechada!
     - Uma... o quê?
     - Uma pechada!!!
     - Mas como assim??
     - No centro da cidade tem um quebra-molas e foi lá que ocorreu a pechada!
     - Mas o que houve com os peixes? Morreram?
     - Não, menina! Pechada é quando dois automóveis colidem, causando um acidente... um bate no outro!

     - Mas e o tal do quebra-mola? Já sei... quebraram-se as molas dos carros, por isso aconteceu o acidente!
     - Nããããããão! Quebra-mola é a lombada de trânsito utilizada para os automóveis diminuirem a velocidade!
     - Ah tá! Então a história é: dois carros causam acidente porque não respeitaram a lombada! Agora entendi!

     - Hahaha, como você é engraçada, Mônica!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Música PALAVRAS - Titãs

Palavras 

Composição : Marcelo Fromer / Sérgio Britto

Palavras não são más
Palavras não são quentes
Palavras são iguais
Sendo diferentes
Palavras não são frias
Palavras não são boas
Os números pra os dias
E os nomes pra as pessoas
Palavra eu preciso
Preciso com urgência
Palavras que se usem
em caso de emergência
Dizer o que se sente
Cumprir uma sentença
Palavras que se diz
Se diz e não se pensa
Palavras não têm cor
Palavras não têm culpa

Palavras de amor
Pra pedir desculpas
Palavras doentias
Páginas rasgadas
Palavras não se curam
Certas ou erradas
Palavras são sombras
As sombras viram jogos
Palavras pra brincar
Brinquedos quebram logo
Palavras pra esquecer
Versos que repito
Palavras pra dizer
De novo o que foi dito
Todas as folhas em branco
Todos os livros fechados
Tudo com todas as letras

Nada de novo debaixo do sol



           Essa letra, gravada nos anos 80 pelos Titãs pode ser analisada de várias maneiras. Podemos direcionar emocionalmente e percebermos que somos nós, humanos, quem usamos essas "palavras  iguais" e as deixamos em alguns momentos más, frias, quentes, boas. Somos nós os responsáveis e agentes de comunicação, que apontamos a intenção do que queremos, do que desejamos e como falamos e proferimos cada enunciado.
          Mudando o foco, podemos pensar na análise dessa música como o próprio ensino da língua, pois "palavras eu preciso", todo mundo precisa! E com essa música, podemos destacar o verso "palavras pra brincar" e repensarmos a nossa prática, que deve estar voltada para o lúdico, para a fantasia, para o encantamento! Ressaltamos ainda palavras "certas ou erradas", que no nosso ponto de vista seriam adequadas ou inadequadas dentro de um contexto de uso social, destacando que no processo de ensino x aprendizagem de uma língua é fundamental reconhecermos e trabalharmos as variantes linguísticas que fazem parte da comunicação de nossos alunos, pois,  é a língua que nos torna humanos! É a língua que nos diferencia dos outros animais, por isso, como mediadores de leitura, devemos mostrar que através da palavra, através da leitura, tudo é possível, basta imaginarmos, basta colocarmos as ideias no papel!!!

sábado, 9 de abril de 2011

Ziraldo

Observem a ilustração de Ziraldo


O que vocês pensam sobre essa afirmativa?

Imagem retirada da internet: www.google.com

Trabalho de aluna sobre ÁGUA


EM BUSCA DA QUALIDADE DE VIDA

                 A água sacia a nossa sede, ela serve para nos purificar. Ela serve para a limpeza da nossa casa e também da nossa higiene.
                Quando ela é poluída pelo lixo, prejudica a nossa saúde, e a poluição dos rios pode transmitir doenças, entre elas a dengue.
                A água não tem cheiro (inodora), não tem cor (incolor) e não tem sabor (insípida) e depois de tratada se torna potável para o consumidor.
                 Ela se encontra em três estados físicos que são: sólido, líquido e gasoso.
                Não podemos poluir e nem disperdiçar o nosso bem mais precioso que é a ÁGUA. Pois sabemos que só temos 3% de água doce e 97% é salgada, imprópria para o consumo.
                Então, para termos uma boa qualidade de vida devemos preservar nossos rios e mares para garantir um futuro melhor para todos nós.

Aluna: Andriélli Eduarda Rambo
Série: 5 ano A
Prof: Mônica Godoy
Escola: Germano Dockhorn
Idade:10 anos

segunda-feira, 4 de abril de 2011

QUANDO A LINGUAGEM CULTA É UM FANTASMA


              QUANDO A LINGUAGEM CULTA É UM FANTASMA

            Antes de entrar-se no exame do problema do empobrecimento cada vez mais acentuado da linguagem dos jovens, é preciso estabelecer que em qualquer idioma há vários níveis de expressão e comunicação: popular, coloquial, culto, profissional, grupal, etc. As diferenças entre esses níveis são evidentes, por isso facilmente demarcáveis. Basta comparar, por exemplo, a chamada “fala dos magrinhos” com a de um deputado em sua tribuna.
                Assim, as dificuldades do jovem não estão, a rigor, na sua incapacidade de expressar-se. No seu grupo – e aí é que vive a maior parte de seu tempo – certamente ele não sente o menor embaraço para dizer o que quer e entender o que os amigos lhe falam. A comunicação se faz à perfeição, sem quaisquer ruídos: “Sábado vou dar um chego lá na tua baia, tá?” E a resposta vem logo, curta e precisa: “Falô! Vê se leva o Beto junto. Faz tempo que ele não pinta lá. Depois, a gente sai pra dar uma banda”.
                Esse é o nível de sua linguagem grupal. Um nível meio galhofeiro e rico de tons que ele domina galhardamente. Está como um peixe dentro de seu elemento natural. Movimenta-se com segurança e muito consciente de sua capacidade expressional.
                As dificuldades que experimenta – e que o fazem inseguro e frustrado – estão na aprendizagem da língua “ensinada” na escola. A língua culta representa para ele um obstáculo intransponível, uma coisa estranha que o assusta e deprime. E é fato compreensível. Para o jovem, habituado à fala grupal, à gíria, ao jargão de seus companheiros de idade e de interesses, a norma culta surge como um fantasma, um anacronismo com o qual não consegue estabelecer uma convivência amistosa. Se passa 23 horas e 10 minutos a dizer “tu viu”, “eu vi ela”, “me alcança a caneta”, “as redação”, como irá, nos 50 minutos de aula de português, alterar todo o comportamento linguístico e aceitar sem relutância que o certo é “tu viste”, “eu a vi”, “alcança-me a caneta”, “as redações”?
                A força coercitiva da escola é pouca para opor-se à avalanche que vem de fora. É, pensando bem, quase uma violência que se comete contra a espontaneidade da linguagem dos jovens, principalmente quando o professor não é suficientemente esclarecido para dar-lhes a informação tranquilizadora de que todos os níveis de linguagem são legítimos, desde que inseridos em contexto sociocultural próprio. Explicar-lhes, enfim, por que a escola trabalha preferencialmente com o nível linguístico da norma culta. Isso os tiraria da situação constrangedora em que se acham metidos e que se manifesta mais ou menos assim: “Não sei como é que eu não consigo aprender português!”

VIANA, Lourival. Quando a linguagem culta é um fantasma. Correio do Povo 07/08/83 (adaptado)

sábado, 2 de abril de 2011

Ler devia ser proibido!


É ótimo para pensarmos sobre o assunto, pois, segundo o próprio vídeo:

"...ler pode tornar as pessoas perigosamente mais humanas!"

(retirado do YouTube : http://www.youtube.com/watch?v=iRDoRN8wJ_w&feature=related )

Poema MINHA ESCOLA


             
              
              MINHA ESCOLA

               Na minha escola,
               Todos gostam de estudar.
               Português, matemática,
               Quem é que não vai gostar??

               Na minha escola,
               Os professores são legais.
               Com eles nós queremos,
               Aprender muito mais!!

              Na minha escola,
              De ano temos que passar.
              Mas para isso acontecer,
              Não podemos só brincar!
             
              E para finalizar,
              Não esqueça de estudar.
              O professor escutar,
              E as tarefas terminar.

Aluno: Eduardo Decker
Série: 5 ano A
Prof: Mônica Isabel Godoy
Idade: 9 anos
Escola Municipal de Ensino Fundamental Germano Dockhorn